sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Nada...

Exausta! Extremamente cansada de me procurar incessantemente e não encontrar nada! ABSOLUTAMENTE NADA! Sou completa de vazios e meus extremos de solidão. Sabe, chega uma hora que simplesmente você não tem mais forças, talvez isso esteja acontecendo comigo. Quando o silêncio chegasse até mim, esse seria o momento de preocupação... essa introspecção tem me sufocado mas não sei mais colocar para fora como antes. Até respirar tem sido difícil. Acordo pensando pra quê e por quê ainda tenho mais um dia pela frente. Não consigo enxergar nenhum sentido nisso tudo por mais que frite meus miolos tentando sentir algum. Já não tenho palavras para descrever, tudo parece tão inerte e irracional, todas minhas tentativas de tentar preencher esse vácuo em mim. Tantos anos tentando e pensar que posso passar uma vida toda sem razão tentando buscar o inalcançável. Talvez eu seja essa pessimista mesmo? Ou seja apenas uma realista ao pé da letra? Tantas perguntas, tantas coisas e nenhum ponto de partida para um horizonte.Talvez eu seja apenas uma caixinha de música desafinada ou um livro com páginas em branco. Talvez todos meus esforços tenham sido em vão, minhas lágrimas ao léu, todo esse tempo tentando decifrar tudo que acontece e porquê acontece...tudo perdido. Na verdade, me sinto uma completa imbecil! Preciso lidar comigo mesma, eu sei que é necessário mas talvez esse vazio todo já seja o suficiente para me deixar fora de mim... Não consigo me encontrar e acho que nunca conseguirei. Essa disputa interna me deixa há um passo da insanidade. Quero gritar mas já não tenho voz. Quero sumir mas já não tenho força. Talvez eu queira... ou não. O chôro fala por si só. Há momentos que você já pode tirar sua máscara e assumir sua face depressiva. Esse vazio me sufoca tanto que é difícil decifrá-lo. Tão contraditório como um vazio sufoca... mas no meu caso, ele tem preenchido meus dias. Olho pra lâmina, ela olha pra mim... por quê preciso sempre de uma muleta? Ela já está manchada de outros dias, outras lágrimas, mas o mesmo sofrimento, o mesmo sangue...