quarta-feira, 20 de abril de 2011

Simples talvez

È, isso mesmo... INEXPLICÀVEL o que estou sentindo agora. Talvez eu nem saiba decifrar em palavras tudo que passa pelo coração e mente nesse momento, mas juro que tentarei. Já estava deitada, mas não conseguia dormir, cabeça sempre a mil, mesmo depois de um comprimido de Rohypnol.(è, parece que as doses estão fracas).
Acho que as palavras escritas a seguir naõ terão tanto nexo, mas quem sabe alguém com uma alma hiper sensível entenda algo?!


Sabe, talvez seria um grito sufocado que ninguém ouve. 
A lágrima que escorre e ninguém vê.
A indiferença que sinto e ninguém nota.
O amor que quero e ninguém me dá.
A companhia que almejo e a distância que encontro.
O perfume que sinto e o odor que me persegue.
Um coração que procuro, e o vazio que o preenche.
O abraço que necessito e as mãos cruzadas que nem se estedem.
Talvez seja mesmo esse telefone que nunca toca.
Ou o Bom dia que não recebo de você.
O carinho que tanto sinto falta e a solidão que me aconchega sem piedade.
Mais uma vez os sentimentos que não são compreendidos.
Mas o julgamento e preconceito chegam sem tardar.
A voz doce no ouvido fazem contraste com o vento forte lá fora.
Talvez eu preferia a chuva estrondosa mas o sol me faria melhor.
Será o dinheiro da academia que foi trocado por pizza?
Ou aquele scrap que nunca é respondido?
Esse silêncio constrangedor e esse discurso infundado.
Acho que porque sou o positivo e o negativo.
O início do final e o findar do início?
Um querer de não poder e um poder de não querer.
O primeiro raio de sol e a Lua dona da noite.
O pensamento insensato prende o raciocínio não muito perspicaz.
O chôro com a novela ou a vontade doentia do terror?
Hum...
Penso que seria o vestido florido que não me serve e o preto que não se encaixa mas que estampa a alma.
A pele branca feito porcelana não combina com as cicatrizes feias.
Ou será esse cabelo, que insisto em mantê-lo cacheado?
Seria meu ventre que não gera ou a incapacidade de ser mãe?
O diabo e o anjo.
O bem e o mau.
O que me pertence nem sempre é o que almejo.
A fúria e a doçura.
O preto e o branco.
O Rohypnol e o Red bull??

Eh, acho que estou maluca mesmo. Idéias se fundem, sentimentos se entrelaçam. Não me pergunte nada, porque também não sei.Não tente me decifrar, por que nem eu sei por onde começar. A zonzeira toma conta de mim, talvez mais um Rohypnol com rivotril me fará bem. Até mais...

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